Relatorio

Para começar o filme que escolhi foi ‘A jóia da Família’ mais pelo simples facto de já ter o filme em DVD há mais de dois anos e, mesmo tendo sofrido várias criticas, ser um dos meus filmes preferidos, o que ia dificultar menos, julgo eu, a sua fácil compreensão e interpretação.
Trata-se de uma comédia um pouco dramática sobre as relações familiares de uma família típica da Nova Inglaterra. É uma história bastante simples que decorre no período do natal e ano novo.
O filme começa com a apresentação da namorada do filho mas velho dos Stones à família. À que referir que Meredith, a namorada de Everett, é uma nova iorquina com costumes completamente distintos aos que a família do seu namorado está habituada a lidar, o que vai causa um certo embaraço, confusão e hostilidade de ambos os lados mas o que também traz vários episódios embaraçosos e divertidos.
Logo ai temos uma das principais questões fundamentais de Piaget, ‘como é que os seres vivos se adaptam?’, neste caso posso fazer uma analogia com ‘Como é que Meredith se vai adaptar?’
Posteriormente, um dos filhos do casal Stone, o Thaddeus, é surdo o que vai fazer com que toda a família tenha uma linguagem própria para falar com este, neste caso a linguagem gestual por ser uma das únicas que conseguirá perceber. Aqui observo uma das ferramentas mentais de Vygotsky, que estudava o desenvolvimento sócio-cognitivo, que é a criação de sistemas simbólicos para comunicar e transmitir o seu pensamento. Toda a família utiliza este sistema simbólico para comunicarem e conseguirem-se entender, o que vai fazer com que se desenvolva novas competências intelectuais. Por volta dos quarenta minutos do filme, enquanto a família está toda a jantar, fala-se da hipótese do filho Thaddeus, que é surdo e também homossexual, adoptar com o seu parceiro Patrick uma criança. Aqui temos logo uma intervenção da psicanálise trazia por Freud. Também podemos considerar um corte epistemológico uma vez que antes a homossexualidade não era