Ética
Período Interbíblico ou Período Intertestamentário é como fica conhecido o período de tempo entre o Antigo e o Novo Testamento da Bíblia. Durou cerca de 400 anos e é também conhecido como os “400 anos de silêncio de Deus”, por não ter sido levantado nenhum profeta inspirado neste período. Os 400 anos do período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da revelação bíblica, pelo silêncio profundo manifestado por Deus em relação ao seu povo, pois durante esse período, nenhum profeta se levantou em nome de Deus. Deus preparou o mundo em vários aspectos para a vinda de Jesus; cada povo, no seu tempo, pela providência divina, criou as condições da sociedade em que o cristianismo apareceu realizando as suas primeiras conquistas. Os babilônicos levaram o povo de Deus para o cativeiro e deram-lhe lições jamais esquecidas. Os persas fizeram-lhe retornar à Jerusalém, edificando o templo e restaurando o ensino da lei. Os gregos influenciaram intelectualmente o mundo, contribuindo ainda com um idioma universal, o “Koinê”. Os romanos contribuíram com a paz universal e o intercâmbio entre os povos unificados sob seu domínio. Os judeus contribuíram com a preservação do Antigo Testamento e a esperança messiânica que inocularam nos países por onde andaram, principalmente depois do cativeiro. Deus, nesses 400 anos não falou por meio de profetas nem pela palavra escrita (nenhum livro inspirado apareceu nesse período), mas podemos dizer que com Sua mão poderosa, dirigiu os povos preparando o mundo para o nascimento de Jesus Cristo.
O PERÍODO INTERBÍBLICO
Esse período teve a duração de aproximadamente 450 anos. Normalmente se faz referência a esse tempo como uma época em que Deus esteve em silêncio para com o seu povo. Nenhum profeta de Deus se manifestou ou, pelo menos, nenhum deixou escritos que tenham sido considerados canônicos.
Vamos examinar a situação da Palestina durante esse