Pan americanismo

A Doutrina Monroe e o Congresso Anfictiônico do Panamá marcaram a necessidade de as jovens repúblicas integrarem seus esforços para a mútua defesa. Chamamos monroísmo ao ideal anglo-saxônico de incorporar as vinte nações hispânicas ao Império do Norte, mediante a política do pan-americanismo, mesmo operante no século XIX, é nos seus finais que passa a definir-se programaticamente de modo sistemático. Quando o lema de Monroe: “A América para os Americanos”, converte-se de fato em “ A América para os norte-americanos”, o pan-americanismo oficial, não é mais que uma estratégia dos EUA, para ganhar hegemonia no continente.

O pan-americanismo posterior à guerra e a OEA.
Com o triunfo aliado durante a segunda Guerra Mundial, os EUA ganham uma enorme força , que permite a este organizar sua hegemonia a nível mundial após a Conferencia das Nações Unidas, sobre a Organização Internacional e dar um passo decisivo para seu predomínio continental, com a celebração do TIAR, com a qual se assentaram as bases do pan-americanismo monroísta, o suporte estratégico para a criação da OEA.
Com a segunda Guerra se engendra e como TIAR e a OEA, consolida-se uma segunda fase do pan-americanismo, revelando-se juridicamente e organicamente mais elaborada, desenvolove-se no interior de uma complexa trama de vínculos e compromissos de crescente dependência em face da potencia do NO.
O caráter jurídico multinacional da OEA, permite aos EUA legalizar e aprofundar sua intevenção e domínio no continente. A OEA, recupera a UPA, investindo n acategoria de Secretaria geral da OEA, revigorando seus diversos departamentos técnicos (assuntos econômicos, sociais, estatística, culturais, educacionais, jurídicos, etc). No bojo do que seria o departamento de assuntos econômico-sociais, organizar-se ia a seção de Serviço Social, através da qual a OEA, desenvolveu sua influencia na formação e na pratica dos Assistentes Sociais latino-americanos, viabilizando ideológica, política e economicamente