RELATORIO TECNICO CAT 938
Lamentavelmente, esta máquina apresentou mais um problema técnico, que a mantém imobilizada há mais de um mês, apesar possuir apenas 6.000h de uso, mas conforme normas CAT, já fora de garantia, por ter mais de um ano de uso. Desta vez, o problema é um pouco mais sério, pois envolve danos de monta na sua transmissão hidráulica. Para facilitar e resumir nosso modesto relatório, vamos iniciar nossos comentários pelos fatos consensuais entre Concessionária (Sotreq) e usuário (Goiasa):
1.) Por razões, que só uma analise metalográfica definiria, quebraram-se dois dentes do pinhão acionador do motor de arranque da máquina. Pela aparência visual deles, a fratura aconteceu quando o pinhão recuava, saindo da cremalheira do volante. Assim, o jogo de engrenagens planetárias/induzido do motor de arranque, não sofreram danos – apenas o coletor das escovas está algo “sujo” com impregnação de material, oriundo das escovas. A única coisa que nos chamou a atenção, foi o aquecimento excessivo do solenoide e da carcaça do motor de arranque, nos testes de bancada, executados com o pinhão acionador livre, sem nenhuma carga de contra-torque, ao contrário do que ocorre no dia-a-dia, no objetivo especifico dele, que é girar a cremalheira do motor, no momento da partida.
2.) Não há danos severos na cremalheira do volante. Apenas sinais leves de contato com o pinhão, em aproximadamente 160⁰ de circunferência dela. Deve ter ocorrido no momento em que o pinhão, através de sua mola de recuo, tentava “sair” da cremalheira. (ou, “entrar” nela...) O volante & cremalheira, estão 100% operacionais.
Não se pode perder de vista, o fato de que o motor de arranque opera em duas fases, quando ativado: a primeira fase, ainda sem conectar a bateria às escovas do coletor, o solenoide engrena mecanicamente o pinhão à cremalheira – são dois dentes do pinhão entre três dentes da cremalheira – através de um “garfinho”, tracionado pela bobina