RELATORIO INSTRUMENTOS DE MEDIDA E TEORIA DOS ERROS
CURSO DE FÍSICA – LICENCIATURA
DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À FÍSICA INSTRUMENTAL
RELATÓRIO EXPERIMENTAL DO USO DE INSTRUMENTOS DE
MEDIDA E TEORIA DOS ERROS
FLÁVIO RIUZO SO
MARILEY PINHEIRO SO
REALEZA, 23 DE JULHO DE 2013.
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
A realização de um experimento requer um conjunto de dados obtidos através de instrumentos que possibilitem uma leitura próxima do valor verdadeiro. A teoria dos erros evidencia justamente este aspecto em que os erros de origem sistemática e aleatória acompanham uma determinada medição. Para obtermos estes valores no qual o erro está contido, indicamos a incerteza com o sinal de ±, cujo valor médio de uma série de medições se encontra no intervalo desta incerteza, também conhecida como o erro do instrumento. Obtemos a incerteza pela metade da resolução, ou seja, a metade da menor divisão da escala do instrumento.
Para realizar a medição de um determinado objeto com um instrumento de medição, devemos nos ater a sua resolução, ou seja, a sua precisão. A título de exemplo, utilizando a régua milimetrada obtemos a sua menor resolução em milímetros. Mas se o objeto medido possui sua aresta entre um milímetro e outro, podemos considerar este último número entre 0,1 a 0,9 mm como sendo o algarismo duvidoso. Como a menor resolução do instrumento está em milímetros, sua incerteza está em ± 0,5 mm. Por exemplo, na Figura 1 abaixo, consideramos a medida da tarja sendo de 4,30 cm, mais a medida entre 0,01 a 0,09 cm. Digamos que esteja em 0,05 cm, então a medida seria de
4,35 cm. Considerando a incerteza do instrumento, o resultado é expresso da seguinte forma: (0,0435 ± 0,0005) m, onde o valor real está entre (0,0435 + 0,0005)m e (0,0435
– 0,0005)m. Note que passamos de milímetros para centímetro, pois esta é a escala do instrumento, no caso a régua. Depois transformamos para metro, pois esta é a padronização no Sistema Internacional de Unidades (S.I.)