RELATORIO DO FILME THE WALL
JORNALISMO 2014.2 O filme The Wall foi produzido pelo diretor Alan Marshall e lançado na Inglaterra por volta dos anos 80. Tem como gênero musical e se utiliza das músicas do grupo Pink Floyd em todo o filme para retratar o que está acontecendo. The Wall relata a história de um rapaz,Pink, órfão de pai (morto durante a Segunda Guerra Mundial), ele tem a infância marcada pela perseguição de seu professor e pela superproteção da mãe. Adulto, ele se torna um astro do rock que vive em um quarto de hotel e entra em depressão por suas próprias lembranças. Esposo de uma linda mulher que lhe trai e lhe abandona, fatos deduzidos pelas memórias de Pink lembradas na infância, adolescência e fase adulta. Para salvar sua consciência e a própria vida, Pink terá de lidar diretamente com os fantasmas do passado. Com uma análise superficial, o espectador pode acreditar ser um filme apenas psicodélico, ainda que as memórias de Pink mostrem aspectos importantes para uma crítica de postura social e humana. Uma cena a ser apontada é o momento de alucinação de Pink, quando vermes tomam seu corpo e com isso ele se torna um militar nazista que trata com desrespeito qualquer diferença sendo ovacionado por seus aliados. Diante também de outras cenas que Pink é incapaz de lidar com algumas perdas, ele tenta se suicidar. Então essas vertentes de perdas, fracassos, derrotas são o que traduzem o título do filme, “Muros”, o qual ele cria uma barreira entre si e seus fracassos. No final, o espectador observa em Pink um homem com suas próprias concepções, traumas e más lembranças implícitas em seu muro destruídas ao ser forçado a mostrar a outros. No seu caso, a destruição do muro o fazele enlouquecer, pois sua estrutura interna não suporta as marcas do passado.