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Gilberto Carvalho comentou depoimentos de ex-dirigente da Petrobras.
Segundo revista, Paulo Roberto Costa citou nomes de políticos ao MPF.
Felipe Néri e Mateus Rodrigues
Do G1, em Brasília
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou neste domingo (7) que o vazamento de informações da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa é uma tentativa de "mudar o rumo" da campanha eleitoral. Na visão do auxiliar da presidente Dilma Rousseff, as denúncias que envolvem políticos da base governista não serão capazes de interferir no "destino da eleição".
"Acho que estão tentando usar essa delação premiada [de Paulo Roberto Costa], a notícia parcial de vazamento não confiável, para tentar, um pouco no desespero, mudar o rumo da campanha. Vazamento sempre é condenável, porque pode ter sido por advogado de réu para proteger algum réu e prejudicar outro", disse Carvalho ao final do desfile cívico-militar que celebrou, em Brasília, os 192 anos da proclamação da Independência.
Acho que estão tentando usar essa delação premiada [de Paulo Roberto Costa], a notícia parcial de vazamento não confiável, para tentar, um pouco no desespero, mudar o rumo da campanha"
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Reportagem da edição deste final de semana da revista "Veja" afirma que o ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal do petróleo revelou em depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF), na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, que três governadores, seis senadores, um ministro e, pelo menos, 25 deputados federais foram beneficiados com pagamentos de propinas oriundas de contratos com fornecedores da estatal.
Segundo a publicação, Costa citou, entre outros políticos, os nomes da governadora Roseana Sarney (Maranhão) e dos ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco); do ministro de Minas