1. Introdução O teste analítico qualitativo de espectrofotometria de chama é um procedimento utilizado em Química para detectar a presença de íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico para cada elemento. O teste envolve a introdução da amostra em uma chama e a observação da cor resultante. O teste de chama apenas fornece informação qualitativa, baseado no fato de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico alguns elétrons da camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama é possível identificar a presença de certos elementos. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico emitindo luzes quando retornam ao seu estado fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. O Bico de Bunsen é empregado em laboratório como fonte de calor para diversos procedimentos, o combustível normalmente é o gás liquefeito do petróleo e o comburente é o oxigênio do ar atmosférico que em proporção adequada permite obter uma chama de alto poder energético. Este equipamento possui uma chama suficiente para excitar uma quantidade de elétrons. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Porém, a quantidade de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros elementos produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais