relatorio de economia neoclassica por Alfred Marshall
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
RELATÓRIO I
MARSHALL, Alfred. Princípios de Economia: São Paulo: nova cultural, 1996. Livro III: Capitulo III “Gradações da Procura por Consumidores”, P. 159-167.
O princípio desse capitulo é baseado na utilidade marginal. A utilidade é a característica de que os bens e serviços possuem para satisfazer a necessidade e os desejos das pessoas.
Os elementos que possuem utilidade são avaliados como bens, levando em consideração o ponto de vista econômico, todos os bens econômicos são regidos pelo princípio fundamental da utilidade marginal decrescente. Esse princípio enuncia que cada unidade sucessiva de um determinado bem adiciona menor satisfação do que aquela proporcionada pela unidade anterior. A moderna teoria da utilidade marginal é subjetiva e declara que o valor depende da utilidade, isto é, da avaliação subjetiva que os consumidores atribuem aos diversos bens disponíveis no mercado.
Não podemos expressar a procura de alguma coisa por uma pessoa, pela “quantidade que ela se dispõe a comprar”, ou pela “intensidade de sua avidez de comprar uma certa quantidade”, sem referência aos preços pelos quais ela compraria esta ou aquela quantidade.
(Marshall, 1996, p 163)
O conceito de utilidade marginal significa também que as escolhas econômicas são tipicamente entre quantidades pequenas, ou marginais. O consumidor não escolhe entre comprar uma grande quantidade ou não comprar nada. Sua comparação não se dá em termos de quantidades totais, mas de quantidades marginais. O consumidor pondera as possíveis vantagens de fazer pequenos ajustes nas fronteiras de seu padrão de consumo atual. A força condutora do princípio marginal é que a escolha econômica envolve pequenos ajustes na margem de decisão. As hipóteses que fundamentam a lei da utilidade marginal decrescente são que: os desejos são saciáveis e que diferentes bens não são substitutos perfeitos na satisfação de necessidades específicas.