Relatorio de campo - eja
Alguns pontos foram levantados durante a visita na escola “emef Celso Leite” no curso de eja segue-se abaixo as praticas da observação e os pontos dos quais se destacaram perante meu ver:
Professor tradicional
A aula foi toda montada a partir do conceito “da educação bancária” ao qual o professor deposita a informação para o aluno no qual tem o papel único de recebedor do conhecimento competido ao aluno absorver o máximo das informações transmitidas.
Sala muito jovem (com algumas exceções)
A sala observada era em âmbito geral de jovens que por motivos alheios não se permitiram terminar os estudos em tempo regular, muitos deles tidos como jovens indisciplinados são realocados das séries originais e transferidos para o eja numa tentativa vã de combater a indisciplina, sendo esta falta de cuidado que acaba aumentando o número de evasão entre os alunos do curso, e causando uma nova indisciplina não permitindo que outros alunos possam usufruir do curso.
Infraestrutura baixa
A infraestrutura (física) da escola era precária, não havendo meios de locomoção para P.N.E’s (pessoas com necessidades especiais)ou pessoas com simples problemas de locomoção as salas de aulas são pensadas para alunos com uma faixa etária muito mais jovens do que os que frequentam o curso não respeitando a experiência de vida contida em cada educando daquela U.E. matriculados no curso do eja.
Não individualização a cultura do sujeito
Não fora levado nas aulas a consideração do mundo do sujeito, o conhecimento deixou de ser construído e passou a ser transmitido de uma forma comum, o professor queixou-se que os alunos não aprendem por causa da idade uma visão preconceituosa ao qual inferioriza o sujeito inconscientemente não havendo interação do educando com o objeto estudado, fazendo com que cada qual seja padronizado de uma forma pré-conceituosa.
O curso em si segue a legislação presente, e como consta no plt possui as condições ditas em legislação