Relatorio Dani
O retorno à sociedade para aqueles que para o mundo já não existiam e que quebraram as regras, a moral, as leis e os valores, é árdua. Reintegrar socialmente seria como viver novamente, aprender talvez o que foi esquecido ou ter que aprender algo que nunca tiveram oportunidade para ser um cidadão comum. Voltar para onde nunca deveria ter saído gera muitas vezes sensações de medo, angústia, vergonha, insegurança ou até mesmo de esperança. O pensamento de como será recebido pela sua família, amigos e pela sociedade lá fora novamente nem sempre é animadora para estes indivíduos.
Para reintegrar é preciso que um grupo específico ou um grupo em geral aceite a convivência novamente de quem saiu deste grupo. A aceitação é a integração da pessoa e a não aceitação seria a sua exclusão. Infelizmente nem sempre é positiva a aceitação de quem ficou isolado do grupo. A não aceitação da sociedade está relacionada muitas das vezes pelo fato desses indivíduos estarem despreparados para viver em coletividade, ou por falta de preparação na sua reintegração enquanto estavam afastados ou pelo próprio preconceito da sociedade.
Para que um indivíduo seja reintegrado é preciso mais do que nunca estar preparado e atualizado para acompanhar a evolução que o mundo sofreu enquanto esteve afastado. Isso faz com quem este indivíduo se sinta mais seguro e preparado para retornar a sua vida normal, sem se sentir inferior aos outros.
Oferecer ajuda, tal como melhores perspectivas de vida e oportunidades ao indivíduo afastado socialmente, é fazer com este assuma o compromisso e a responsabilidade perante a sociedade. Para que isso aconteça é preciso também o compromisso da sociedade em reconhecer estes esforços e esquecer-se de quem é a culpa.
A reintegração precisa mais do que nunca da sociedade indivíduo ou vice versa. A sociedade também tem que estar preparada para receber, aceitar e ajudar de alguma forma o indivíduo que retornará sem saber onde recomeçar. Neste caso,