Relatorio 11
Bruno Perles – Ra 11011734
Relatório 11
Estudo de Caso – Casas Bahia
A primeira loja foi fundada em 1957, em São Caetano do Sul, por Samuel Klein, um mascate que vendia produtos de cama, mesa e banho de porta em porta. É a partir deste ponto que se formou o maior império do varejo brasileiro, construído à custa de muito suor e trabalho da família e crédito concedido à população de baixa renda.
Nestes seus mais de 50 anos de existência experimenta um crescimento constante, Principalmente na era do pós-real onde saiu de um faturamento de R$ 2 bilhões de reais para R$ 12 bilhões de reais em 2006. A empresa é considerada por muitos como o maior fenômeno mundial do varejo de baixa renda, com números expressivos em todos os segmentos de vendas em que atua (televisores,
Refrigeradores, móveis, entre outros). Possui ainda, seis centros de distribuição com mais de 700 mil m2 de área para armazenar estoques de produtos. Possui um bom fôlego financeiro e não depende do financiamento externo e de seu giro de capital.
Em 1999 a empresa enfrentou sem muito drama a recessão dos eletroeletrônicos, com a venda de móveis um nicho mais lucrativo do que os eletrônicos. Outro fator importantíssimo é no que diz respeito à política de crédito, como a empresa gerencia o fornecimento de crédito aos seus clientes, ela tornou-se expert Em administrá-lo, tendo as mais baixas taxas de inadimplência deste mercado.
Após a crise de 1999, num processo de recuperação das vendas, a empresa voltou a elevar os seus níveis de estoques para 60 dias e abriu novas lojas, principalmente na periferia das grandes metrópoles, onde se encontra o seu público alvo, os consumidores de baixa renda que não conseguem comprová-la. A empresa não tem a intenção de profissionalizar a administração, que segundo seu fundador já está com a sucessão definida, fruto de uma tradição judaica, com o seu filho mais velho assumindo as operações; e ainda na contramão do mercado a empresa mantém sob