Relatorio 1 Adsor o
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Prática 1:
Isotermas de Adsorção
Aluno (a): Andrezza Geovanna
Disciplina: Laboratório de Físico-Química I
Professor: Luciano Costa Almeida
Recife, 18 de maio de 2014.
1. INTRODUÇÃO
Existem vários fenômenos que ocorrem não em toda a porção da matéria, mas somente em sua superfície. São os chamados fenômenos de superfície ou fenômenos de interface. Entre estes fenômenos, estão a capilaridade, a tensão superficial e a adsorção.
A adsorção pode ser enunciada, de maneira bastante simplificada, como um processo no qual uma substância gasosa, líquida ou sólida fica presa à superfície de um sólido. De uma forma mais específica, pode caracterizar a adsorção como a variação da concentração de uma substância em uma interface, sendo que o espaço de interface é uma medida arbitrária da região limite entre duas substâncias não miscíveis. A substância que sofre o aumento de concentração sobre a superfície da fase condensada é chamada de adsorbato. Já a fase condensada, na superfície da qual ocorre o processo, é chamada de adsorvente.
O fenômeno de adsorção é classificado em dois tipos: a adsorção química, ou quimissorção, e a adsorção física, ou fisiossorção. A adsorção química apresenta interações entre as partículas do adsorbato e a superfície do adsorvente bastante fortes, com energias de ligação muito próximas de energias características de ligações efetivamente químicas. São específicas e de forma geral alteram as características iniciais do adsorvente e do adsorbato. Já a adsorção física envolve interações fracas entre o adsorvente e o adsorvato, do tipo forças de Van der Waals. Apresentam baixos valores de energia de ligação, e não são específicas.
Existem vários modelos que resultam em equações que servem para quantificar o adsorbato presente no processo a uma data temperatura. Estas equações são chamadas isotermas de adsorção. As isotermas de