Relato sobre a sessão “Direitos Humanos e Justiça 2"
Assisti à sessão “Direitos Humanos e Justiça 2” e os 3 trabalhos que escolhi para discorrer sobre são: “Disciplina como profissão: o agente socioeducativo no DEGASE”, “Peles e paredes: Uma análise acerca dos corpos e espaços ocupados por adolescentes em privação de liberdade e seus modos de resistência” e “O caso da Guerrilha do Araguaia – Reflexões sobre a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos e o Processo de Justiça de Transição Brasileira”
Dos 3 trabalhos assistidos o que mais me chamou atenção foi “Peles e paredes: Uma análise acerca dos corpos e espaços ocupados por adolescentes em privação de liberdade e seus modos de resistência”, a forma de resistência ao poder disciplinar dos meninos internos do DEGASE (Departamento Geral de Ações Socioeducativas) e sua relação estreita com as facções que se designam pertencentes, este trabalho focava na observação das formas de resistência dos jovens, que ficava expressa através das pichações e de suas tatuagens.
Os expositores relataram um interessante episódio do qual os internos questionaram um dos estagiários a respeito de sua tatuagem, uma carta de baralho, o coringa, pois dentro do sistema carcerário esta carta representava um crime específico, eles ainda relataram que alguns policiais observavam essas tatuagens, quando o estagiário questionou se ele teria algum tipo de problema com a tatuagem os detentos responderam que não pois ele não aparentava “ser bandido”. É interessante perceber como os signos tem diferentes significados dependendo do meio me que se está inserido.
Gustave Le Bon fala sobre como a multidão se transforma num único cérebro e como o sujeito abandona sua individualidade, sua própria personalidade para seguir o movimento desta, trazendo esta analise para dentro do contexto do trabalho assistido percebemos que qualquer grupo ideológico que siga regras