Relato - filme justiça
Observa-se que o exercício da aplicação prática da lei em prol de se fazer justiça tem todo um procedimento peculiar como observado no filme “Justiça”.
O Juiz usa uma roupa especial chamada beca, toga, vestuário de Magistrado, usa uma linguagem formal rigorosamente dentro dos padrões da língua portuguesa aplicando ainda a linguagem técnica do Direito, o que torna uma linguagem bem distante da maioria das pessoas sobre quem a lei é imposta, os réus.
A forma como se compõem os participantes no cenário do julgamento criminal a. O Juiz em uma posição de destaque, em um ambiente literalmente superior de onde ficam os réus ou depoentes b. O Defensor do Ministério Público em posição paralela a do juiz, mas não no mesmo nível de igualdade c. O Advogado de defesa na posição inferior no mesmo nível do réu ou depoente, defronte para o mesmo. d. Para todos, a figura do Juiz, se impõe quase que de uma pessoa “sagrada”, digna de reverência, respeito, investida de poder sobre a liberdade, a inocência ou a culpa, a verdade ou a mentira.
O Representante do Ministério Público e o Advogado de Defesa se dirigem diretamente ao juiz, mesmo quando querem fazer uma pergunta para o réu.
As pessoas que comparecem como depoentes geralmente estão nervosas, ansiosas e temerosas, preocupadas com o que vão falar, afinal suas vidas podem também estar em jogo.
Os réus, geralmente alegam inocência e desconhecimento de coisas que lhes são conhecidas, como os procedimentos adotados pelo crime organizado nos locais onde residem e com os quais são envolvidos. Dando a entender que temem mais as represálias das organizações criminosas do que do próprio sistema repressivo do estado, ou seja, preferem ser condenados e presos em condições subumanas, arriscando a própria vida a entregar os parceiros ou denunciar outros criminosos.
Nos Corredores e salas de espera dos prédios (Fóruns) onde se aplica a