Medição de resistências elétricas
A medição de resistência é uma das operações mais usuais em medidas elétricas. Basicamente, essa medição caracteriza-se por se determinar a diferença de potencial nos terminais de uma resistência que é percorrida por uma corrente. Para se empregar esse princípio geral existem vários tipos de métodos que devem ser utilizados dependendo do valor da resistência a medir e da precisão desejada. Como uma forma de facilitar a classificação dos métodos, as resistências são divididas em três categorias: Resistências Fracas, Resistências Médias e Resistências Elevadas. A seguir serão apresentados os métodos de medições para cada uma dessas categorias.
1 – MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIAS FRACAS: 10µΩ A 1Ω. A categoria das baixas resistências abrange a faixa aproximada de 10µΩ a 1Ω. Na medição destas resistências não se pode desprezar, como na medição de resistências médias, duas grandezas principais causadoras de erros:
- A resistência dos fios condutores que interligam o corpo sob medição e o instrumento de medida;
- A resistência de contato destes fios condutores com os elementos envolvidos.
Características gerais dos instrumentos de medição de resistências fracas: ➢ Fios condutores curtos e de grande seção transversal, afim de minimizar a influência sobre os resultados; ➢ Contatos mais apurados e muito bem limpos, por exemplo banhados em prata que é um excelente condutor e diminui a resistência de contato com a resistência a ser medida; ➢ Composto por dois circuitos: um de corrente e um de potencial, praticamente independentes entre si; ➢ Alimentação com corrente contínua (com pilha o bateria interna).
Métodos mais empregados:
1.1. – Método do Galvanômetro Diferencial;
1.2. – Método do Potenciômetro;
1.3. – Método da Ponte de Kelvin;
1.4. – Método do Ohmímetro “Ducter”.
1.1. – MÉTODO DO GALVANÔMETRO DIFERENCIAL Neste método o instrumento empregado é o tipo quocientímetro de bobina móvel e ímã fixo de escala