Relatividade restrita
No final do século XIX os problemas fundamentais da física pareciam resolvidos. Acreditava-se que o éter envolvia todas as coisas e, as ondas de rádio e os raios de luz se propagavam nesse meio. Acreditava-se também que a luz movia-se com uma velocidade fixa através do éter, em que um móvel movendo-se através do éter no mesmo sentido e direção da luz deveria parecer mais lento. E, outro móvel movendo-se através do éter no sentido oposto ao da luz deveria parecer mais rápido. Experiências foram feitas para provar esta teoria, mas todas falhavam. Uma das experiências mais famosas foi realizada por Albert Michelson e Edward Morley, nesta experiência, foi provada a inexistência do éter. Muitas teorias foram apresentadas para tentar adequar o éter a estas experiências, uma teoria apresentada pelos Físicos George Fitzgerald e Hendrik Lorentz, sugeria que os corpos em movimento através do éter se contrairiam e que os relógios se retardariam. Fitzgerald e Lorentz estavam corretos em propor a contração do espaço e a dilatação do tempo, mas erraram em continuar afirmando a existência do éter. Em 1905, Albert Einstein, físico Alemão, apresentou um artigo que resolveria estes conflitos. Ele sugeriu que o éter não era necessário para explicar o movimento dos corpos, que as leis da Física são as mesmas em todos os referenciais inerciais, que é conhecida como a relatividade restrita, e que a velocidade da luz no vácuo é constante nestes referenciais. A relatividade das grandezas só evidencia-se quando no estudo de situações em que se têm velocidades muito elevadas, ou seja, não desprezíveis se comparadas com a velocidade da luz no vácuo.
2. DESENVOLVIMENTO
A Física Clássica se alicerça em duas teorias fundamentais: a mecânica newtoniana e o eletromagnetismo de Maxwell. Se nos limitamos aos fenômenos envolvendo corpos macroscópicos, que se deslocam com velocidades ordinárias, significativamente inferiores à