Relatividade restrita
As duas etapas da Teoria da Relatividade foram decorrentes de trabalhos na lógica de um movimento centrado na ideia da invariância das leis físicas. Dessa forma, a Relatividade Restrita pode ser entendida como uma base para a Relatividade Geral. A Relatividade Restrita decorrente da necessidade de unir a mecânica newtoniana à dinâmica dos campos eletromagnéticos, aquela corresponde a uma mudança em relação às definições aceitas por Isaac Newton (1642-1727), no que se refere aos conceitos de espaço e tempo, onde deixam de ser absolutos e independentes. A Relatividade Geral veio da ideia da restrição das invariâncias físicas aos movimentos inerciais, onde se passou a pensar em uma possível extensão das ideias a quaisquer que fossem os movimentos acelerados. Para o desenvolvimento da Teoria da Relatividade, Einstein (1879-1955) teve que se embasar em muitos estudos paralelos e anteriores a ele, dentre os quais, alguns dos mais importantes são: os trabalhos de Galileu Galilei (1564-1642) sobre o movimento dos corpos em queda livre e as concepções de Hendrik A. Lorentz (1853-1928) e Henri Poincaré (1854-1912) quanto à dinâmica eletromagnética.
O objetivo deste artigo é apresentar o desenvolvimento de uma das teorias mais revolucionárias e abrangentes do conhecimento físico que se tem, sendo essa a Teoria da Relatividade, a qual se subdivide em: Relatividade Restrita e Geral.
A Relatividade Restrita
Sabe-se há muito tempo que a Terra realiza movimento de translação ao redor do Sol, e existem também estrelas com movimentos conhecidos e de alta velocidade. Porém, ao medir a velocidade da luz vinda de diferentes direções e de astros em movimento, não se encontrou qualquer alteração na sua velocidade. Esta velocidade é a constante c = 300.000 Km/s, comprovada pelos estudos de óptica e eletromagnetismo feitos até então. Este fenômeno necessitou de explicações diferentes do modelo clássico, visto que este visava tempo e espaço como