Relat Rio Perda De Carga Distribuida
UNIDADE DE SOROCABA
PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA
Sorocaba, Agosto de 2015
1 – Objetivo do experimento
Neste experimento serão medidas e analisadas as perdas de cargas, que ocorrem no escoamento da água em função de uma bomba por um tubo de cobre. Técnicas de medição de vazão e pressão serão utilizadas para calcular a perda de carga distribuída, e determinar como variam com a mudança de vazão no escoamento.
2 – Desenvolvimentos teóricos
A existência de atrito no escoamento do fluido provoca uma dissipação de energia, que por unidade de peso, é computada matematicamente pela equação de perda de carga.
Nota-se que a idéia de perda de carga é introduzida para balancear a equação, sem o objetivo de explicar qual o paradeiro da energia que vai sendo perdida pelo fluido ao longo de seu escoamento. (Franco Brunet ti, Mecânica dos fluidos, segunda edição revisada Pag.: 102).
Como a perda de carga representa a energia mecânica convertida em energia térmica por efeitos de atritos, a perda de carga para escoamento completamente desenvolvido em tu dos de áreas constantes depende tão somente de detalhes do escoamento através do duto. A perda de carga é independente da orientação do tubo. (Fox/ Mcdonald/ Pritchard Introdução á mecânica dos fluidos Pag.: 354).
Se for examinado o comportamento do escoamento dos fluidos em condutos, será possível distinguir dois tipos de perda de carga.
O primeiro tipo é chamado perda de carga distribuída, tal perda como o próprio nome diz, é a que acontece ao longo de tubos retos, de seção constante, devido ao atrito das próprias partículas entre si, nota-se que essa situação a perda só será considerada se houver trechos relativamente longos de condutos, pois o atrito acontecerá de forma distribuída ao longo deles.
O segundo tipo corresponde às chamadas perdas de cargas locais ou singulares. Elas acontecem em locais de instalações em que o fluido sofre perturbações bruscas no seu escoamento, essas perdas podem