relat rio experimental II
Este relatório visa demonstrar o praticado na aula experimental de equilíbrio químico. A referida aula tratou-se da demonstração do equilíbrio de cromato – dicromato, verificando a influência da concentração no deslocamento de um equilíbrio químico.
Quando uma reação química ocorre espontaneamente, as concentrações dos reagentes e produtos variam enquanto a energia livre do sistema diminui. Eventualmente, a energia livre atinge um mínimo e, o sistema caminha para um estado de equilíbrio. Quando o equilíbrio é finalmente atingido, ambas as reações estão ocorrendo a velocidades iguais e as concentrações não mais variam (1). Isto implica dizer que a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa e, por isso, não são mais observadas modificações macroscópicas do sistema em estudo. Afirma-se então que o equilíbrio químico é dinâmico, pois as reações direta e inversa continuam a ocorrer, com velocidades iguais, porém opostas.
As concentrações das substâncias em equilíbrio, numa determinada temperatura, guardam entre si uma relação definida que é expressa pela equação genérica da constante de equilíbrio químico. O valor da constante de equilíbrio é obtido a partir das concentrações das espécies químicas presentes na solução quando o sistema está em equilíbrio (2).
Numa reação reversível, o aumento da concentração de uma substância, desloca o equilíbrio para o lado oposto dessa substância. A diminuição da concentração de uma substância desloca o equilíbrio para o mesmo lado dessa substância. Com base em dados experimentais, Henry Louis Le Chatelier formulou o Princípio de Le Chatelier. “Quando um sistema em equilíbrio é submetido a uma ação, o sistema se desloca na direção que permita anular ou contrabalancear essa ação.”
A relação da concentração no equilíbrio químico, ou seja, a posição do equilíbrio, é independente da forma como este equilíbrio foi alcançado. Porém, outros fatores podem alterar o equilíbrio de uma reação