Relat Rio An Lise
RA: C475JE8 - Turma: FS1A68
UNIP - Campus Paraíso
CORPOREIDADE: EDUCAR PARA NÃO REEDUCAR
Filomena de Carlo Salerno Fabrin
Psicomotricista e Psicóloga; Professora de Psicologia e Mestranda em Educação na UNINOVE
R e s u m o
Pelo corpo, manifestamos aspectos de nossa existência, cultura e sociedade. Por que relacioná-lo com a aprendizagem? “O corpo é, do ponto de vista científico, a instância fundamental e básica para articular conceitos centrais para uma teoria pedagógica” (ASSMANN, 1995: 113).
O corpo é também preocupação dos filósofos desde a Antiguidade. O pensamento filosófico caminhou por duas linhas: Ora colocando o corpo sob suspeita, marginalizando-o, ora enaltecendo-o. Platão retrata essa marginalização do corpo, por meio do logocentrismo, ao dizer que a alma raciocina melhor “quando não é perturbada pela vista nem pela audição, nem pela dor, nem pela volúpia e, encerrada em si mesma, deixa que o corpo lide com essas coisas sozinho...".
Já Foucault (2002: 26) considera que “o corpo só se torna força útil se é ao mesmo tempo corpo produtivo e corpo submisso”.
O ‘culto ao corpo’, visando apenas à parte física, anatômica, é o que a mídia apresenta à população, para vender as idéias de malhação, corpo escultural, emagrecimento. Muitas vezes, a estética conduz ao uso de anabolizantes, que provocam doenças ou levam à morte.
O corpo é mais do que um conjunto constituído de músculos e ossos: Nele estão marcados signos sociais que expressam a cultura de um povo. Atuar sobre o corpo é atuar sobre a sociedade. O corpo é o primeiro e mais natural instrumento do homem e este é um ser essencialmente corporal.
A n á l i s e C r í t i c a
A corporeidade é o conhecimento do corpo do ponto de vista filosófico.
O amadurecimento neuropsicomotor, nos dá a oportunidade e as ferramentas necessárias para o conhecimento corporal.
Manifestamos nossos aspectos culturais e sociais, através de padrões