Relacoes laborais
Ao estudar/analisar as relações de trabalho, cada autor/investigador, tem a tendência de explorar mais uma área, âmbito ou dimensão. Dependendo de vários factores, isto é, um economista, irá analisar as relações de trabalho no âmbito económico, relacionado ao dinheiro; um político ira analisar na vertente da lei, das políticas, ligadas ao governo; assim como um sociólogo ira analisar tal relação no âmbito de socialização e das relações como laços e no âmbito da convivência.
Assim sendo, das várias vertentes de análise de tal fenómeno, Lopes (2006) aponta a existência de seis vertentes que consoante este são as principais. Com isto, a abordagem que se ira seguir é a abordagem interdisciplinar sobre o trabalho apontada por Lopes (2006) para a qual é necessário compreender a divergência de percepção entre os sujeitos da relação de trabalho, que podem gerar conflitos entre os mesmos.
Tal vertente foi escolhida pois, como Gestores de Recursos Humanos, que irão lidar com pessoas, surge a necessidade de compreender que essas pessoas serão diferentes, podendo ter até mesma formação, e capacidade, mas existem certos aspectos que são próprios, e intrínsecos a cada um, dai que seguindo a vertente interdisciplinar torna-se mais fácil a compreensão das acções de cada sujeito da relação de trabalho, pois cada um é diferente.
Os pontos apontados pela vertente, sobre os quais os protagonistas podem ter diferentes percepções e que podem estar na origem dos conflitos são:O processo de trabalho;Meios e resultados obtidos;Distribuição e apropriação do produto final.
A percepção é considerada um processo cognitivo de conhecer o mundo. Mesmo que todos os processos cognitivos estejam interconectados, o exame de cognição inicia pela percepção porque esta é o ponto em que a cognição e a realidade se encontram, e se calhar, a percepção chegue até a ser o processo cognitivo mais básico, de onde partem todos os demais processos. Precisamos