Relacionamento Médico Paciente
Vale salientar que o paciente busca o profissional de saúde em uma variedade de circunstâncias. Tähkä, 1988, observa a necessidade de considerar o que o médico pode fazer ou deixar de fazer, a fim de fomentar e manter um relacionamento médico-paciente diagnostica e terapeuticamente apropriado.
Autoestima. Um dos fatores importantes para modelagem do relacionamento médico-paciente em sua prática. O profissional espera que o paciente se recupere mais rapidamente para provar aos outros e a si mesmo que se encontra apto às exigências irrealistas, e tende também a demonstrar a decepção frente à doença e a cura. Caso a autoestima necessite ser sustentada por curas espetaculares, o médico tende a selecionar grupos onde ele possa obter curas ou não. Podem-se surgir ideias e necessidades exageradas sobre sua posição de prestígio, sendo um comportamento peremptório sem escutar ou conversar com o paciente, a partir do momento em que, a regressão da doença pode fazer do médico uma autoridade poderosa (comportamento peremptório decisivo, definitivo) deixando-o mais seguro e causando dependência dos pacientes. Quando a doença não regride o médico pode tender a buscar sua onipotência face ao paciente, o que se torna um reflexo de sua fraqueza transitória e quando se baseia nessa situação de poder, o médico tende a achar que os pacientes existem para o seu benefício e não a via contrária.
Impulsos Agressivos. Quando o profissional não tem controle consciente desses impulsos eles podem interferir diretamente em sua real função profissional. Não obstante o fato de que raiva e ódio são sentimentos humanos possíveis com uma variedade de causas e consequências. Uma das causas da irritação do médico é a maneira desapropriada em que o doente se encontra. A irritação e a antipatia podem surgir da contratransferência negativa de uma má relação reativada por sentimentos hostis, podendo ser reprimidos ou negados. É desnecessário descarregar tais sentimentos sobre