Reinveção

REINVENÇÃO
Quando li estes versos da escritora Cecilia Meireles, logo veio a minha mente a cena de um Deus que um dia veio a terra e criou com o seu poder os céus e a terra, Ele e somente ele tem o poder de criar alguma coisa, só ele é capaz de inventar a vida.
No principio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia: e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. (Bíblia Sagrada, Pg. 3, v, 1 e 2).
Mas, para nós ser humano resta apenas reinventar a vida, pois não somos dotados de capacidade e poder par inventá-la. Por essa razão o próprio eu - lírico está reinventando a vida, quando no trecho do poema é citado “anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas”. Ele está personificando o sol, o qual é colocado como um ser que anda com sua mão dourada sobre ás águas e através das folhas.
O homem vive aflito, com medo de tudo, trancado em suas próprias casas, a solidão, tristeza, tudo parece fugir do controle, ai “vem à lua, vem, retira as algemas dos meus braços”. Assim a lua é colocada no poema, pelo eu- lírico, como uma metáfora de libertação e da busca de transitoriedade e reinvenção, já que está própria sofre transformações, possui fases, etapas em sua vida.
O eu - lírico se projeta em busca da reinvenção da vida, mas só encontra decepções e trevas, percebe que tudo não passa de uma grande mentira. E que a lua que aparentemente estava sendo personificada como um ser libertador encontra distante, difícil de ser alcançada. como diz o trecho “ Projeto-me nos espaços cheios da tua figura. Tudo mentira! Mentira da lua, da noite escura. Não te encontro, não te alcanço... Só – no tempo equilibrada” Desta forma, a reinvação nos faz pensar sobre a verdade. Se as pessoas se reinventam, qual seriam a verdade sobre as pessoas. Seriam diferentes máscaras inventadas segundo as diferentes ocasiões? Tudo seria assim uma ilusão.
Conclusão
A poesia, em geral, de CecíliaMeireles é