REINO DE LUNDA
No início da era colonial (1884) o coração da terra Lunda foi dividido entre a Angola portuguesa, o Estado Livre do Congo do rei Leopoldo II da Bélgica e o noroeste da britânica Rodésia, que viriam a tornar-se em Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia, respectivamente.
São essencialmente caçadores e comerciantes saindo, por isso, em busca de marfim borracha, etc. Essa extrema mobilidade não lhes permite desenvolver estruturas políticas tão pesadas como era a hierarquia da Mussumba, por isso fazem aquilo que se chama a diáspora Tchokue, inflectem para o sul, dividem os Nganguela ao meio.
Em 1908, o Estado Livre do Congo deixa de ser propriedade da Coroa e torna-se colónia da Bélgica, sob o nome de Congo Belga, permanecendo assim por quase 60 anos. Por sua vez, o Império Lunda – inicialmente repartido entre o reino Portugal e o Estado Livre do Congo, encontrava-se, desde meados do século XIX, em decadência, já que “o poder do Mwant Yaav, em larga medida apoiado no comércio de escravos, acabou por ser afetado pela abolição deste tráfico”.
O Reino de Lunda
O Reino de Lunda (1665 – 1887), também conhecido como Império Lunda, é uma confederação africana pré-colonial de Estados, onde são hoje a República Democrática do Congo, o nordeste de Angola e o noroeste da Zâmbia. O seu estado central ficava no actual Catanga ou a capital Imperial a famosa Mussumba.
O reino de Lunda caiu no século XIX, quando ocorreu a invasão pelos Chokwe. Estes estabeleceram então o seu próprio reino com a sua língua e costumes. Os chefes lundas e o povo continuaram a viver na região Lunda porém diminuídos de poder.
No final do século XIX os Tchokwe regressam ao seu território de origem, tomam, militarmente, o poder dos Lunda e absorveram as suas instituições. No início da era colonial (1884) o coração da terra lunda foi dividido entre a Angola portuguesa, o Estado Livre do Congo do rei Leopoldo II da Bélgica e o noroeste da britânica Rodésia, que