Rei macedônico (359-336) nascido em Pela, que iniciou a conquista da Grécia (347 a. C.) financiado pelas minas de ouro da região de Pangéia e com a submissão (338 a. C.) definitiva dos gregos, transformou seu país na maior potência ocidental do século IV a. C., e firmou as bases da expansão helênica, realizada por seu filho Alexandre III, o Alexandre Magno. Filho caçula do rei Amintas III, na infância assistiu à desintegração do reino macedônico, enquanto seus irmãos mais velhos Alexandre II e Pérdicas III lutavam contra a insubordinação da aristocracia local, a pressão de Tebas e a invasão dos Ilírios. Substituiu seu irmão Pérdicas III no trono macedônico (359 a. C.), lutou contra a desintegração do reino macedônico motivada pela insubordinação da aristocracia local, o ataque de Tebas e a invasão dos ilírios. Durante a intervenção de Tebas (367 a. C.) foi imposto a paz na Tessália, e ele, ainda como príncipe, foi tomado como refém pelo general tebano Pelópidas e levado para a Grécia. Tratado como nobre, estudou as táticas de Ifícrates e Epaminondas e a formação das falanges militares tebanas, tornando-se especialista em métodos militares gregos. De volta à Macedônia (360 a. C.) e assumiu o controle do governo (359 a. C.) como regente de seu sobrinho, Amintas IV, ainda criança. Submeteu a nobreza a sua autoridade e investiu na modernização da máquina militar nacional tanto em técnica como em armamentos. Organizou o exército sobre novas bases, o que resultou em uma admirável máquina de guerra. Criou a falange da infantaria pesada, inspirada nas antigas formações de Epaminondas, com formações de lanceiros, cavalaria com armaduras e fileira de armas pesadas com numerosas máquinas de guerra, especialmente catapultas. Combinando habilidade diplomática e oportunismo militar ante o enfraquecimento interno de seus vizinhos por disputas internas, derrotou os Ilírios, restabeleceu e ampliou as fronteiras do país, consolidando-as mediante o estabelecimento de colônias. Em