Vou falar um pouco acerca deste Homem, deste semi – Deus que foi Rei da Macedónia entre 336 A.C e 323 A.C. Muitos historiadores classificam – no como “O Grande”, outros classificam – no como tirano, como ditador, intitulando – o mesmo como “O Assassino”. Aliás, no Oriente - ao homem a que o Ocidente chama de “Alexandre, O Grande” - tratam – lhe como “Iskander, O Assassino”. Mas a verdade é que a História e a Humanidade assistiram aos actos heróicos (e muitas vezes tirânicos) deste Rei que subiu em flecha até alcançar a sua glória. Conquistou um império que ia desde a Grécia à Pérsia, do Egipto ao Este do Irão, da Mesopotâmia à fronteira da Índia, e em consequência disso foi intitulado como Rei da Macedónia, Faraó do Egipto, Xá da Pérsia, Senhor da Ásia e Hegemónico da Liga Helénica. No filme “Alexandre” (2004), o actor Anthony Hopkins, no papel de Ptolomeu I Sóter do Egipto, disse: “Conheci muitos homens, mas apenas um colosso”. De facto, adaptarei esta frase, afirmando que já li histórias de Grandes Homens que obtiveram sucesso, como Júlio César (Império Romano), Rei David (Israel), Rei Salomão (Israel), Rei Leónidas (Esparta), Genghis Khan (China), Ricardo I Coração de Leão (Inglaterra), Agamémnon (Grécia), Aquiles (Grécia), Ulisses (Grécia), Winston Churchill (Inglaterra), entre outros, mas apenas conheci e li a história de um colosso. Um colosso que queria ser como Aquiles e que depois o superou em grandeza e em glória. Um estratega de grande habilidade e sagacidade, sendo considerado pela maioria dos historiadores como o maior estratega da Antiguidade e de todos os tempos. O incrível líder que nunca perdeu uma batalha, mesmo quando estava em desvantagem numérica. Mas foi sobretudo um homem que sofreu com as divergências dos seus pais (Olímpia de Épiro e Filipe II da Macedónia), e que mais tarde descarregava a sua fúria e a sua ira naqueles que se opunham demasiado tempo e punham nele demasiada pressão. Foi o que aconteceu com Tebas,