Regiões geoconômicas do brasil
Itacoatiara – AM
01 de Abril de 2013
Regiões Geoeconômicas
Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger propôs a divisão regional do Brasil, em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão tem por base as características histórico-econômicas do Brasil, ou seja, os aspectos da economia e da formação histórica e regional.
As regiões geoeconômicas do Brasil não seguem os limites das fronteiras dos estados, visto que seus critérios mais importantes são os aspectos sociais e econômicos, havendo grande dinamismo na delimitação espacial.
Portanto, alguns estados brasileiros estão inseridos em diferentes regiões: a porção norte de Minas Gerais é parte integrante da chamada região Nordeste, e o restante do estado está localizado no complexo regional Centro-Sul; o extremo sul do Tocantins localiza-se na região Centro-Sul, e o restante do seu território faz parte da região da Amazônia; a porção oeste do Maranhão integra a região da Amazônia e a sua porção leste está localizada no complexo regional nordestino; Mato Grosso integra a região Centro-Sul (porção sul), além da região da Amazônia (porção centro-norte).
1- Amazônia; 2- Centro-Sul; 3- Nordeste
Região geoeconômica Amazônica
A Região geoeconômica da Amazônia ou Complexo regional Amazônico compreende todos os estados da região Norte do Brasil (com exceção do extremo sul do Tocantins), praticamente todo o Mato Grosso e o oeste do Maranhão, numa área de aproximadamente 5,1 milhões de quilômetros quadrados (cerca de 60% do território do país) distribuído em nove estados, constituindo-se na região geoeconômica menos populosa.
O relevo de região é, na sua maioria, de baixa altitude, em razão das planícies fluviais dos rios Amazonas e Araguaia, e das depressões. No extremo norte, observa-se um pequeno fragmento de planalto (planaltos residuais norte-amazônicos), e logo abaixo, uma grande depressão (depressão marginal norte-amazônica). Há também pequenos trechos de planaltos residuais no