Região como fator de guerra
Primeiramente para se ter a plena compreensão sobre o tema que será tratado, se faz necessário uma breve introdução definindo sobre o que seria religião.
Muitos estudiosos, buscaram formulas que se adequasse a todos os tipos de crença e atividades religiosas (uma tentativa de sistematizar religião com um denominador comum). Pensando assim nos deparamos ao erro do relativismo, já que este conceito parte do princípio de que as religiões podem ser comparadas. No entanto estes religiosos tentam encontrar traços entre religiões. O problema que eles interpretam as semelhanças de maneiras diferentes, e assim criando várias definições para o que seria religião, nos detenhamos nas três definições mais famosas. Para Friedrich Schaleiermacher (1768-1834) “ A religião é um sentimento ou uma sensação de absoluta dependência”. Segundo C. P. Tiele (1830-1902) “ Religião significa a relação entre homem e o poder sobre-humano no qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções especiais (confiança, medo), conceito (crença) e ações (culto e ética)”. E para Helmuth Von Glasenapp (1891-1936) “ A religião é a convicção de que existem poderes transcendentes, pessoais ou impessoais, que atuam no mundo, e se expressa por insight, pensamento, sentimento, intenção e ação”. Enfim todas estas definições podem nos ajudar a refletir sobre o que seria religião.
Depois desta breve explanação sobre o tema, aprofundamo-nos sobre como as religiões podem ser fator de guerras, no mundo.
DESENVOLVIMENTO
Nestas ultimas décadas se tem falado muito sobre a paz entre as religiões, pois isto significaria fundamentalmente a paz no mundo. No entanto, este diálogo de fraternidade e comunhão encontra-se ainda distanciado. Ao estudarmos o quadro do tempo atual revela um histórico de violência e fascínio do mal entre as religiões. Nestas décadas tem-se verificado “um surpreendente surto de violência condicionada pela religião. Em todos os