Relações Brasil Argentina, 1822-1889
Política externa
Trabalho feito sobre o artigo “O Império do Brasil e a Argentina (1822-1889)”, de Francisco Doratioto.
Cenário político externo das relações Brasil-Argentina entre a Independência brasileira e o pós-guerra Paraguai (1822-1889).
À época de independência das colônias, em 1816 da Argentina e 1822 do Brasil, não apresenta fatores que definam as relações entre esses dois países conturbadas ou não. É possível afirmar que havia uma instabilidade estrutural entre eles, até mesmo pelo fato de serem há pouco só regiões autônomas politicamente. Observa-se porém que já percebia-se certa rivalidade devido a disputa, que se torna militar depois, da região do Uruguai por exemplo.
As relações Brasil e Argentina durante a guerra da Cisplatina apresentavam-se conturbadas à época. O Brasil envolvia-se militarmente na conquista e posterior intenção de defesa da região da Cisplatina e quando acontece o fato, apesar de insatisfação de representante das Relações Exteriores do citado país por não obterem a devolução da Banda Oriental da região da Cisplatina pelo Brasil, o país é reconhecido oficialmente e “acerta suas relações” com nosso Império, sendo então o primeiro a fazê-lo.
No período de 1828 a 1848, as relações Brasil-Argentina são ainda estáveis, mas caminham para uma política tensa. Os dois países saem de uma guerra que tinha fatores causai de uma herança colonial, e agora como países independentes, herdavam problemas e não lucros mesmo com o fim da guerra e reconhecimento do Uruguai como país independente também. A política externa do Brasil encontrava uma dicotomia a discutir: como ter uma Argentina politicamente estável e que não tivesse capacidade de rivalizar com o Brasil? Pois também não nos interessava uma Argentina instável que comprometesse a segurança da navegação nos rios da região e arriscasse a mesmo que frágil e tardia estabilidade regional.
Aqui, na política exterior no período de 1848 ate o início da