REGIONALISMO
O Brasil, país com imensa extensão territorial, possui uma infinidade de regionalismos. Sua população foi formada pela mistura de diversas nacionalidades provindas da
Europa e da África, que, por sua vez, misturaram-se com os nativos que habitavam a nação. Além disso, o povoamento do país ocorreu de forma desigual e em várias áreas diferentes e distantes entre si.
Por exemplo, em São Paulo houve a colonização feita por diversos povos, entre eles os italianos. Assim, nota-se a influência da língua italiana no sotaque do paulista. O mesmo ocorre com os outros Estados, onde a maneira de falar e os dialetos são bastante característicos. Os modos de expressão e representação de ideias ou histórias podem, muitas vezes, ter a intenção de atingir um mesmo conceito ou sentimento, mas, são expressas com uma gama infinita de variáveis da língua.
Foi no século XIX que ocorreu no campo literário a produção de obras de cunho saudosista. Naquela época, buscava-se retomar de forma romântica do Brasil dos séculos anteriores (XVI / XVII / XVIII). Desta forma, diversos autores começaram a traduzir as peculiaridades regionais em suas obras. Eles expressavam a realidade social e momentos históricos de determinada localização. O regionalismo da época é dividido entre rural e urbano.
Outro objetivo da literatura regionalista daquele período era representar as diferenças entre realismo e idílio, letra e oralidade, região e nação, cidade e campo, além da utilização das características do passado como forma de denunciar as falhas no presente.
Devido à época em que tiveram seu início, os estudos sobre regionalismo são feitos começando pelas obras de
Gonçalves Dias, José de Alencar e Bernardo Guimarães.
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