regionalismo critico

Regionalismo Crítico

O termo "Regionalismo Critíco" foi introduzido por Alexander Tzonis e Liane Lefaivre e posteriormente utilizado pelo crítico e historiador de arquitetura Kenneth Frampton.
No ensaio “The Isms of Contemporary Architecture” de 1982, Frampton fala sobre o Regionalismo Crítico e aborda o interesse fenomenológico na especificidade do lugar. neste ensaio, Kenneth Frampton faz referência à “problemática marxista da manipulação do consumidor", bem como à questão da arquitectura feita e entendida como “uma moda efémera".
Por Regionalismo Crítico entende-se uma abordagem arquitectural que tenta remediar a indiferença face ao "lugar". É considerado como umas das formas de arquitectura de rotura com o Modernismo embora não se considere um estilo nem um período histórico, mas sim uma forma de pensar arquitectura, é uma crítica à modernização, mas nega-se a abandonar os aspectos libertadores e progressistas do legado da arquitectura moderna. Para Frampton a relação entre arquitectura e "lugar‟, que se estabelece através dessa abordagem "regionalista‟, acontece por meio do trabalho da topografia do terreno e esta noção de "construir o lugar‟ é essencial ao regionalismo crítico. Por outro lado, igualmente importantes nesta abordagem "Regionalista‟ são a luz e o clima da região, o artesanato e os materiais locais. Frampton defende que usando as características locais se cria uma arquitectura mais espacial e experimental do que orientada para a imagem e ainda, que se a arquitectura for “baseada nas práticas construtivas regionais é mais correcta do ponto de vista ecológico, além de diferenciada do ponto de vista estético”, constituindo igualmente uma valorização das particularidades do lugar.
Em suma opõem-se a "estandardização da construção da paisagem fruto da modernização e das técnicas e materiais consequentes da industrialização.
O Regionalismo Critíco defende o cultivo de uma cultura contemporânea centrada no "lugar" e não se limita