regionalismo critico
O regionalismo critico é um estilo oriundo do movimento moderno ele preza por manter elementos econômicos políticos e culturais de sua própria região, negando assim, a universalização da produção arquitetônica, que busca uma padronização através da pré-fabricação visando uma obtenção de economia.
A primeira vez que o termo apareceu foi através de Alexander Tzonis e Liane Levfaivre. Porém, o grande difusor destas ideias foi Kenneth Frampton.
Como apresenta Ricouer, perigoso é o caminho da universalização quando falamos de arquitetura, pois quando se elege uma cultura, outras estão sendo proteladas, assim, ele questiona a aculturação dos países subdesenvolvidos. "Será que para entrar na rota da modernização é necessário descartar o passado cultural de uma nação?”
Para Frampton não existe uma negação do mundial, mas uma interseção entre o mundial e o regional, assim, “para manter qualquer tipo de cultura autentica no futuro irá depender, de nossa capacidade de gerar formas vitais de cultura regional enquanto nos apropriamos de influência estrangeiras tanto no plano da cultura quanto no da civilização.”
Então, materiais produzidos e empregados na região, experiência humana, topografia e clima são elementos que fazem essa arquitetura regional.
Frampton apresenta a Igreja Bagsvaerd (1976) erguida pelo dinamarquês Jorn Utzon, localizada num subúrbio de Copenhague, como uma obra regional, pois elementos pré-fabricados de concreto são “combinados, de moda particularmente articulado, com abóbadas de concreto armado moldadas in-situ que encobrem os principais volumes públicos. E, enquanto esta combinação de montagem modular e moldagem in-situ possa assemelhar-se, de início, a nada mais do que uma integração apropriada de toda a gama das técnicas do concreto que se encontram atualmente a nossa disposição, pode-se argumentar que o modo pelo qual tais técnicas são combinadas alude a uma série de valores dialogicamente oposto.” Igreja Bagsvaerd