Regionalismo Crítico - Arquitetura

REGIONALISMO CRÍTICO
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo II como requisito parcial à aprovação, no segundo semestre de 2012 do Curso de Arquitetura e Urbanismo, FAET, UNICEUB. BRASÍLIA 2012
REGIONALISMO CRÍTICO O termo “regionalismo crítico” foi criado pelo arquiteto Alexander Tzonis e pela historiadora Liane Lefaivre. Segundo eles, o Regionalismo Crítico “surgiu como uma resposta aos novos problemas criados pela globalização contemporânea.” 1 No início da década de 80, o historiador inglês Kenneth Frampton publica um ensaio sobre o tema. 2 Segundo o inglês, o termo Regionalismo Crítico se refere a uma linha de pensamento, derivada da arquitetura moderna, que vai em direção a uma arquitetura essencialmente pura, utilizando os elementos culturais, políticos e econômicos regionais, tornando-se assim, em parte, independente da cultura mundial. 3
De acordo com Frampton, o Regionalismo Crítico deveria adotar a arquitetura moderna criticamente, por suas qualidades progressivas universais, mas ao mesmo tempo deveria avaliar melhor sua inserção no contexto. 4 Além disso, “[...] sua inspiração principal encontra-se na atenção a aspectos como o espectro e a qualidade da luz local, ou na tectônica derivada de uma modalidade peculiar de estrutura, ou na topografia de determinada localidade.” 5 O Regionalismo Crítico propõe uma arquitetura autêntica baseada em dois elementos: a consciência do lugar e a tectônica. 6 Autor do livro História Crítica da Arquitetura Moderna, Frampton, critica também a onipresença do ar-condicionado, afirmando esse ser o responsável pela exportação de uma arquitetura universal a todo planeta. 7 Ele afirma que o Regionalismo Crítico busca uma arquitetura “capaz de condensar o potencial artístico da região e, ao mesmo tempo, de reinterpretar as influências culturais vindas de fora.” 8 Além disso resalta