Regime Monárquico e Republicano

O REGIME MONÁRQUICO
O Regime Monárquico foi à forma de governo surgida naturalmente com a independência brasileira ocorrida em 1822, promovida pelo próprio Regente do Brasil à época. Como o nosso processo de independência não decorreu de uma revolução, mas sim de uma evolução natural de um povo que buscava sua autonomia, o regime aceito foi o da Monarquia Parlamentarista, em que o Chefe de Estado era um Imperador - responsável pelas questões mais perenes, que não podiam ser objeto de mudança constante, e o Chefe de Governo era um Primeiro- Ministro, escolhido pelos representantes democraticamente eleitos pelo povo dentro do sistema eleitoral da época - um dos mais abertos do mundo em comparação com outros regimes, como os europeus.
O Regime Monárquico vigeu no país durante 67 anos, nos quais o Brasil apresentou grande salto, em especial sob o reinado de D. Pedro II, já que seu antecessor, Pedro I não pode se manter muito tempo no governo e teve mais preocupações com a consolidação da Nação Brasileira, do que o seu crescimento, que ficou a cargo de seu filho. Uma vez que foi educado de maneira exemplar, Pedro II desempenhou bem seu papel de Chefe da Nação, até que, aproveitando-se de sua condição já idosa e da falta de uma figura masculina como sucessor (pois sua herdeira era a Princesa Isabel), bem como com o sentimento de insatisfação pelo fato deste ter acabado com o regime escravocrata, um grupo reduzido de militares e alguns civis, sem participação popular, deram um Golpe de Estado, exilando a Família Imperial e derrubando o regime monárquico brasileiro.
O REGIME REPUBLICANO
No final da década de 1880, vários setores políticos brasileiros se mobilizavam em favor da extinção da monarquia e a consolidação da República no Brasil. A essa altura, a desarticulação da ordem escravocrata determinava a queda de um dos mais significativos sustentáculos da monarquia. Além disso, o surgimento de novos atores políticos, ávidos em ampliar a sua participação, também