Regime Militar
A ditadura militar foi um período conturbado da história brasileira, ficou marcada através de vários atos institucionais, que censuravam, perseguiam e suspendiam os direitos dos cidadãos, houve total repressão dos contrários ao Regime Militar.
Em meio a várias disputas ideológicas, ameaças entre o modelo capitalista, e o socialismo, alguns historiadores acreditam que o golpe já vinha sendo ensaiado. Após a renuncia de Janio Quadros em 1961, João Goulart, o Jango, subiu ao poder e as classes mais conservadoras temiam um aumento da ideologia socialista dentro do país.
Após grande mobilização das tropas mineiras e paulistas, culminou na renúncia do então presidente Jango, e assim, iniciou-se o Regime Militar. Após o golpe, assume o poder o Comando Supremo da Revolução e implementa o ato institucional número 1 (AI-1) que instaura a ditadura e que deu poderes excepcionais ao presidente da república. Após isso, indicam o próximo presidente.
Governo Castelo Branco (1964-1967)
Castelo Branco foi o primeiro presidente do Regime Militar. Ele continua baixando atos institucionais como:
AI-2: Extingue o pluripartidarismo e instaura o bipartidarismo, o Movimento democrático brasileiro (MDB) e Aliança renovadora nacional (ARENA).
AI-3: Estabelece eleições indiretas para governador.
AI-4: Fecha o congresso nacional e o abre de novo para aprovar a constituição de 1967, incorporando os antigos atos institucionais.
Castelo Branco também criou o programa de ação econômica do governo (PAEG) que tinha como função estabilizar a economia, ou seja, os buracos deixados em função do Plano de Metas.
Governo Costa e Silva (1967-1969)
Em seu governo as manifestações contrárias a ditadura cresceram (protesto UNE, Passeata dos 100 mil, Frente Ampla, Greve Osasco e Contagem).
Em resposta as manifestações, em dezembro de 1968, criam-se o AI-5 que suspende o Habeas Corpus e dá poderes excepcionais para o presidente da