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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Gicele Lino de Azevedo

Teoria da região e da regionalização

Itamarandiba, MG
Março de 2015

Gicele Lino de Azevedo

Teoria da região e regionalização

Trabalho apresentado para avaliação parcial da disciplina de geomorfologia do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Aberta do Brasil - UAB/UNIMONTES como requisito obrigatório da disciplina no 4ºperíodo sob orientação do professor Antônio Maurílio.

Itamarandiba, MG,
Março de 2015

Região

Os geógrafos da Nova Geografia atribuíram à região a conceituação de ser originária a partir de questões de classificação ou “taxonomia espacial”. Segundo Carvalho (2002, p.6), como fruto da influência Neopositivista, a análise regional desta corrente é isenta da historicidade, visto que a mesma provém da crítica ao Historicismo da Geografia Tradicional, em especial dos conceitos de La Blache. Esse paradigma epistemológico vê a região reservada com um caráter de classificação, agrupamento, subsidiada por técnicas estatísticas sofisticadas, e por uma linguagem mais burocrática e rica. Aliada a esta maneira de ser ela é amparada por grandes teorias e dados estatísticos, tendo por consequência, o afastamento do trabalho de campo. Por esse motivo muitos autores afirmam que a Nova Geografia representou apenas uma nova maneira de manter a ideologia burguesa dominante até então. A Nova Geografia definiu região como um conjunto de lugares onde as diferenças internas são menores que a existente entre eles e outros lugares. Originada sobre as bases teóricas do positivismo lógico a nova geografia utilizou de técnicas estatísticas para