Reformas francisco campos e gustavo capanema
Durante o governo provisório de GetúlioVargas, na década de 30, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, comando primeiramente por Francisco Campos. No ano de 1931, Francisco Campos implantou uma reforma nacional na área da educação, que mais tarde passou a ser identificada com o seu nome. A reforma Francisco Campos, reestruturou o ensino, remodelou o ensino secundário, dividindo este em dois ciclos – fundamental e complementar, além de ampliar a duração dos mesmos. Como resposta, os alunos deveriam ingressar no ensino superior. Como medidas ele adotou além da implementação dos ciclos e do aumento do número de anos do curso secundário, Francisco Campos ainda impôs a seriação do currículo, frequência obrigatória, além de um sistema de avaliação previamente estruturado. A reforma de Francisco Campos, permaneceu em vigor até a década de 1960, quando começaram os questionamentos sobre esta, mas, mesmo assim, ela ainda continuou sendo utilizada nas praticas escolares. Foi em 1942, sobre o comando do ministro Gustavo Capanema, que a reforma de Francisco Campos sofreu uma reestruturação, passando a valorizar os conteúdos nacionalistas. Essa reestruturação na primeira reforma, feita por Gustavo Capanema, ficou conhecida por seu nome.
A necessidade de mão de obra qualificada no Brasil era grande na época, porém, a formação destes trabalhadores era inferior ao que era procurado, mesmo com as reformas, o ensino brasileiro ainda não possuía uma estrutura para a formação em caráter profissionalizante, isto estava sendo gerado, porém, lentamente.
Com isso, as grandes empresas se viram obrigadas pelo governo a proporcionar elas mesmas, a qualificação necessária para seus empregados e para aqueles que não estivessem estudando; criando assim, projetos internos voltados a qualificação de seus operários além de conseguir gerar mão de obra qualificada evitando assim a importação de trabalhadores qualificados (algo