Reformas borbónicas

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Durante o seculo XIII, a monarquia espanhola introduziu modificações , nos seus domínios coloniais com o objetivo de melhorar sua capacidade de controle, assegurar sua defesa e fomentar um crescimento econômico que permitia aumentar substancialmente a arrecadação fiscal. Essas políticas são conhecidas como as "reformas borbônicas" porque foram efetuadas pela dinastia que passou a governar o império no principio deste seculo, os Borbones. Sua implementação teve efeitos muito diferentes em cada região, porém em todas, pôs em tensão as relações das autoridades com os distintos grupos sociais, assim como a relação entre eles.

Reformas Controversas
Nesta parte o autor fala que as visões dos historiadores a respeito das reformas são bem diversas. Uns falam que foi uma verdadeira "revolução" desde o governo", até uma autentica reconquista burocrática da America depois de um longo século de relaxamento da intensidade das relações coloniais. Outros as viram como uma tentativa fracassada de reforçar a dominação colonial. Mas havia o consenso a respeito, de que era a maior reorganização do império colonial desde o século XVI. Que não se trataram de um fenômeno exclusivamente espanhol, pois os demais impérios também, introduziram reformas, como resultado da intensa competição entre as principais potencias europeias. Por outro lado, essas inovações não foram parte de um plano previamente elaborado, mas que foi se definindo através de iniciativas que tiveram ritmos desiguais e diferentes maneiras de execução. O período mais intenso das reformas coincidiu com o reinado de Carlos III (1763-1788) e com a presença do ministro José de Gálvez na secretaria da índias (1775-1787). Este impulso reformista decaiu durante o reinado de Carlos IV (1789-1808), por causa do envolvimento da Espanha no ciclo de guerras que abriu a revolução Francesa, que foi corroendo a capacidade imperial. E em consequência disso o esforço reformista terminou desembocando na desintegração do império,

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