Reforma e contra reforma
As Reformas foram movimentos religiosos, que ocasionou a revolução da Igreja, tem seu início datado no século XVI, mas as explicações para estas revoluções já existiam há séculos.
Antecedentes da Reforma
Desde o renascimento do Sacro Império Romano por Otão I em 962, os Papas e os Imperadores envolveram-se numa contínua luta pela supremacia. Este conflito resultou geralmente em vitórias para o partido papal, mas criou um amargo antagonismo entre Roma e o Império Germânico, o qual aumentou com o desenvolvimento de um sentimento nacionalista na Alemanha durante os séculos XIV e XV.
No século XIV, o reformador inglês John Wycliff distinguiu-se por traduzir a Bíblia, contestar a autoridade pontifícia e censurar o culto dos santos das relíquias.
O Cisma do Ocidente (1378-1417) fragilizou gravemente a autoridade pontifícia e tornou premente a necessidade de reformar a Igreja. O Renascimento e a invenção da imprensa reacenderam as críticas à Igreja: a corrupção e hipocrisia do clero em geral e, em particular, a ignorância e superstição das ordens mendicantes; a ambição dos Papas, cujo poder temporal originava divisões entre os crentes; e a teologia das escolas responsável pela deturpação e desumanização da mensagem cristã.
A execução, em 1415, de Hus na fogueira acusado de heresia levou diretamente às guerras hussitas, uma violenta expressão do nacionalismo boêmio, suprimido com dificuldade pelas forças aliadas do Sacro Império Romano e do Papa. Estas guerras foram precursoras da guerra civil religiosa na Alemanha na época de Lutero.
Essas críticas foram feitas por alguns dos humanistas que procuraram conciliar o movimento humanista com a mensagem das Escrituras, criticando algumas práticas da Igreja.
Estas críticas serviram de base a Martinho Lutero e João Calvino para clamarem