Reforma universitária
A Reforma Universitária constitui de um processo, envolvendo Decretos e Medidas Provisórias, que já estão sendo implementados, aos poucos, pelo governo Lula. É preciso pensar em uma proposta de reforma em todo o sistema educacional brasileiro, iniciando com a alfabetização e finalizando com o ensino superior.
Sabe-se que grande parte dos problemas da educação superior deve-se a um mau ensino fundamental e médio. Obviamente, para que se estabeleça um futuro brilhante no Ensino Superior é necessário que a base do ensino seja aproveitada ao máximo, a fim de que se possa ampliar esse conhecimento adquirido, criando novas situações no sistema educacional.
A educação está diretamente relacionada às políticas estratégicas do país, visando, assim, uma maior inserção no cenário internacional juntamente com a produção do conhecimento e tecnologia.
No entanto, após as quatro versões de projetos de Reforma Universitária apresentadas pelo presidente Lula, a educação deixa de ser um direito de todos, perdendo todos os seus elementos, como a formação humanista e o pensamento crítico e torna-se uma simples e mera mercadoria.
As versões apresentadas não condizem com as reivindicações feitas pelos estudantes e funcionários, representantes do movimento, em 1997, onde propunham um modelo contraposto ao modelo oficial orientado pelas entidades internacionais. Idealizava-se chegar a uma simplicidade generosa e instigadora do pensamento, do conhecimento, da sabedoria.
Sabe-se que ao se reeleger em 2006, Lula deixa claro e se compromissa em agir contra as privatizações. Todavia, no decorrer da sua candidatura, vê-se claramente que não há nada mais falso, já que a reforma universitária tem como objetivo privatizar gradativamente as universidades públicas. É fantasia acreditar que a reforma será efetuada com êxito, enquanto a educação básica pública, como base da mesma, não se modificar. Já dizia o poeta: “Quem sabe, faz a hora. Não espera acontecer.” É