Reforma universitária
Silvia Magaly Soares Graça
1. INTRODUÇÃO
A reforma universitária no Brasil, por ser um tema complexo e desafiador, vem gerando muita polêmica nos centros acadêmicos e nas comunidades em geral.
Entende-se que reforma significa mudança, e que para mudar algo se precisa responder à questões que possam resolver problemas que possam ajudar nas melhorias, ou seja, essa reforma universitária tem que responder questões como: qual o papel do Estado, para chegar a um equilíbrio no enfrentamento da reforma de um sistema público/privado?; Para o sistema público de educação superior, qual o nível de massificação aceitável para que ele possa cumprir suas funções inovadoras na pesquisa fundamental?;Qual a estratégia da universidade na geração de conhecimentos científicos e tecnológico. Nota-se que uma nova política de educação superior apóia-se em pressupostos acadêmicos e políticos que indiquem claramente sua fundamentação. Entende-se que a educação é um direito social e humano e é fundamental num país que enfrenta o analfabetismo e que ainda existem formas de exclusão do sistema educacional. Pressupõe-se que, a educação em todos os níveis, é um instrumento poderoso de formação de cidadãos e de profissionais voltados para a construção dessa mesma educação. Sob esse aspecto é demonstrado que o movimento de reforma universitária, entende-se, que seja uma tentativa de reorganizar institucionalmente a universidade, continuando a ser o seu motivo central.
2. A REFORMA UNIVERSITÁRIA DO GOVERNO LULA
Como pesquisado em sites de educação e do MEC (Ministério da Educação e Cultura), a proposta de reforma universitária do Governo Lula, tem fundamentos, características e conseqüências de grande alcance social e expressa uma determinada forma de compreender o papel do ensino superior no Brasil, bem como um projeto de desenvolvimento nacional. Aprofundando-se na pesquisa, nota-se que com o suporte do Banco Mundial, a reforma universitária