Reforma Religiosa
O século XVI foi marcado pelo surgimento de novas religiões cristas, que acabaram com a hegemonia política e espiritual da Igreja católica e abalaram a autoridade do papa. Esse processo de divisão do cristianismo denominou-se Reformas e às novas Igrejas, protestantes. A reação da Igreja católica a essa nova religião cristas chamou-se Contra Reforma.
A Reforma protestante foi um movimento religioso de adequação aos novos tempos, ao desenvolvimento capitalista; representou no campo espiritual o que foi o Renascimento no plano cultural: um ajustamento de ideias e valores às transformações socioeconômicas da Europa.
Reforma Religiosa:
Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogos John Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.
No começo do século XVI, a Igreja passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento das influências papais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento reformista.
No final da Idade Média surgiu um forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamente explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação.
Nesse período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas propriedades da Igreja, que