reforma religiosa
Ao longo da história, houve grandes divisões entre os seguidores do Cristianismo. No século X, deu-se a separação da Igreja de Roma e a Igreja Ortodoxa; outra grande ruptura da cristandade, desta vez na Europa Ocidental, no século XVI, no processo que ficou conhecido como Reforma Protestante. Varias transformações históricas ocorridas nos séculos XV e XVI podem ser associadas à Reforma.
Novas Interpretações da Bíblia No século XV, como vimos o alemão Johann Gutenberg desenvolveu a tipografia - processo de impressão com tipos móveis de metal- cuja difusão contribuiu para aumentar a produção de livros, entre eles a BÍBLIA, que podia chegar as mãos de um número maior de pessoas e fieis. Isso favoreceu o surgimento de novas interpretações dos textos cristãos, nem sempre em harmonia com a Igreja Católica.
Crítica ao comportamento do clero A esse tempo ampliou-se a critica a certas criticas ao comportamento do clero católico. para ganhar dinheiro, o alto clero iludia a boa fé de milhares de cristãos por meio da simonia, o comercio de relíquias sagradas, em geral falsas. eram vendidos espinhos da cruz de Jesus, palhas da manjedoura, panos embebidos do sangue de Jesus crucificado e outros objetos santos. Ao lado desse comércio fraudulento, membros da igreja passaram a vender Indulgências, isto é o perdão dos pecados. Mediante determinado pagamento em ouro e prata para obras da igreja os fieis seriam perdoados dos seus pecados e teriam o certificado da salvação eterna. Esse dinheiro era destinados a financiar a construção da Basílica de São Pedro em Roma. Complicando ainda mais tudo isso os próprios sacerdotes da igreja católica desconheciam a doutrina e demonstrava falta de preparo para as funções religiosas.
Nova ética religiosa A Igreja católica censurava a usura (lucro exagerado obtido com a cobrança de juros excessivo sobre dinheiro emprestado a alguém), e o lucro e defendia o