Filosofia do Direito
Noção de Lógica
Quando se trata de saber o que não é filosofia, a lição que deve se falar é sobre a Lógica que é a devoradora da Filosofia.
Diz-se, por vez que a lógica é o estudo dos argumentos e da razão. A razão é a própria inteligência, que apanha as ideias, assim a razão raciocina sobre elas. Quando a inteligência que é a razão passa de uma verdade para outra recebe o nome de raciocínio. Exemplo:
Todo Marcelândiense é brasileiro.
Hora, João é Marcelândiense.
Logo, João é brasileiro.
As duas primeiras frases são chamadas de premissas, os antecedentes, “Logo" é o sinal de um argumento e a conclusão é "João é brasileiro", o consequente, a consequência está entre o antecedente e o consequente.
O raciocínio compõem de pelo menos três frases e é formada cada um por pelo menos duas ideias, unidas pelo verbo, como no exemplo acima. Um outro exemplo de raciocínio:
Todo o homem é mentiroso.
Ora, Napoleão é homem.
Logo, Napoleão é mentiroso.
Pelo método este raciocínio está correto, pois à relação entre o antecedente e o consequente; mais a primeira premissa é errada (falsa), então apesar de correto o raciocínio é falso.
Partes da Lógica
A lógica se dividirá como o raciocínio, pois é nessa divisão que apresentará se à nexo entre o antecedente e o consequente, assim apresentando se o raciocínio está correto ou não. Nascendo a argumentação que receberá dois nomes: a indução e a dedução, essa é a primeira parte da divisão que se chama Lógica Formal.
A segunda parte não tem tanta diferencia pois vai analisar se o raciocínio é verdadeiro ou não como na primeira parte, mas de método diferente pois ela estuda a matéria do raciocínio, isto é se as premissas e se as conclusões são verdadeiras ou falsas, ganhando o nome de Lógica Material.
A lógica material e a lógica formal uma está para a outra, como o texto traz: "Como liquidificador vazio está para o mesmo liquidificador com frutas, e se por hipótese não houver