Reflexões sobre a Saúde da trabalhadora contemporânea

REFLEXÕES SOBRE A SAÚDE DA TRABALHADORA CONTEMPORÂNEA
Angélica Laipelt dos Santos1

RESUMO
O presente artigo é baseado em estudo bibliográfico. Buscou-se respaldo em diversos autores que embasassem uma discussão sobre a situação da mulher através dos tempos. Observase que as mudanças no âmbito social são importantes argumentos sobre as transformações no estilo de vida da mulher contemporânea e, consequentemente, têm sua interface com possíveis novos perfis de identidade feminina. Atualmente, as mulheres estão abrindo caminhos, conquistando novos espaços e a sua participação no mercado de trabalho está gerando inúmeras dúvidas quanto aos seus novos papéis. Este estudo pretende contribuir para uma reflexão acerca de questões que se referem à articulação entre ser mãe, mulher, dona de casa e trabalhadora, entre tantos predicados. A questão central se refere às repercussões de uma extensa jornada de responsabilidades, questionando até que ponto essa questão inquieta as mulheres. Em outras palavras, o objetivo do estudo é conhecer de que forma a saúde da mulher está sendo afetada no seu cotidiano.
Palavras-chave: Saúde. Mulher. Tarefas. Trabalho.

INTRODUÇÃO
Estudos apontam para o crescimento da incidência das mulheres no mercado de trabalho. Há tempos atrás, era comum a mulher ser dona do lar e era o marido quem tinha a responsabilidade econômica total da casa. Esse perfil vem se modificando, a família dita como tradicional – constituída por pai, mãe, filhos – vem se transformando. Atualmente, outros parentes agregados, como avós e tios, muitas vezes partilham os cuidados com as crianças, dando espaço a novas formas de constituição familiar. As novas famílias de hoje são estruturas resultantes de pais separados, recasamentos, mães solteiras (por acidente ou opção, no modelo que se tornou conhecido como “produção independente”) e filhos de casamentos anteriores vivendo com os do casamento atual (Bertolini, 2002). Outras transformações