Reflexões Sobre A Educação Pública Antes da Independência

Graduação em Pedagogia UNESP / UNIVESP

ORIENTADOR DE DISCIPLINA: Gustavo e Roselaine
ALUNO: José Henrique Pereira Santos
POLO: Barra Funda - TURMA: 2010.
BLOCO 01: Formação Geral. MÓDULO 02: Educação, Cultura e Desenvolvimento
DISCIPLINA: História da Educação

Atividade 5: Reflexões a cerca do texto “A educação pública antes da Independência”
De acordo com Luiz Alves de Mattos a primeira fase da educação jesuítica no Brasil (Período Heróico: 1549 -1570), caracteriza-se pelo seu caráter desbravador e pela liderança do padre Manuel da Nóbrega. Esta foi uma fase marcada pela penúria e ausência de recursos, fator que forçou os jesuítas a conquistar a simpatia popular, aproximando-os da forma de viver dos nativos, exercendo um tipo de liderança social.
Na segunda fase (Período de Organização e Consolidação: 1570 – 1759), não mais existia a carência de recursos, uma vez que a partir de 1564 os colégios da Companhia de Jesus passaram a ser financiados pela redízima (décima parte de todos os dízimos), graças ao Alvará assinado por D. Sebastião. Desta forma os Jesuítas se afastaram da realidade imediata dos nativos, voltando-se para o passado clássico e medieval.
Esta relação entre os Jesuítas e as comunidades indígenas, acentuadamente marcante na primeira fase, certamente contribuiu para o sucesso dos objetivos educacionais almejados pela Companhia de Jesus. Afinal, a opção por entender e conhecer a cultura desses povos minimizou o choque cultural existente entre a rudimentar cultura dos aborígines e a cultura ocidental e cristã dos colonizadores lusos do século XVI, como assinala Mattos.
Se pensarmos em termos de educação na atualidade, a estratégia jesuítica de empatia com a comunidade, continua válida. Uma vez que o processo de ensino aprendizagem necessita que se conheça e entenda aquele a quem se ensina algo. Como disse a professora Terezinha Rios em um dos vídeos do curso; “para se ensinar latim a Pedro, é preciso conhecer latim e também conhecer