Reflexão
Quando fazemos da reflexão um hábito, vamos comprovando que ela tranquiliza a mente e contribui para a ampliação das ideias e do saber, ao permitir-nos analisar as questões de ângulos diferentes, o que nos proporciona uma visão mais ampla das imagens.
Analisando as minhas atuações e atitudes, verifiquei que quando atuo de forma irreflexiva ou inconsciente, geralmente tomo decisões precipitadas, além de cometer falhas e imprudências.
Tenho observado também que a reflexão e a paciência inteligente contribuem para um melhor equilíbrio psicológico e uma maior tranquilidade interna, o que tem contribuído para a minha superação nas diversas ordens da minha vida.
Ao desenvolver uma atividade, devemos afastar do campo mental tudo que possa prejudicar o andamento do que desejamos realizar. E para favorecer o que temos em vista, fazer um esforço mental com o objetivo de atrair os elementos que possam favorecer a esse objetivo.
Recordo-me de que muitas coisas absurdas e aterrorizantes me foram inculcadas pela religião que pratiquei numa idade em que nem sequer fazia uso da razão. Posteriormente, ao fazer uma análise reflexiva com o auxílio dos ensinamentos logosóficos, percebi a malícia dos inculcadores de crenças que sempre tiram partido da nossa ingenuidade para atender aos seus mesquinhos interesses.
Com relação a esse tema selecionei um ensinamento do Criador da Logosofia González Pecotche:
“O homem reflexivo rara vez se deixa levar por seus pensamentos, e até nos momentos mais críticos costuma amparar-se na serenidade, para não atuar levado por nenhum impulso, ou seja, sob a sugestão de pensamento algum ao qual não tenha concedido, por íntima relação com ele, sua confiança e seu prévio consentimento em tê-lo como solução.”
Sinval Lacerda
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