Reflexão sobre o analfabetismo
A relevância da alfabetização é um princípio básico para toda forma de aprendizagem humana. A alfabetização tem intrínseca relação com as esferas cotidianas de cada pessoa de maneira que a falta desta, ocasionará múltiplos problemas sociais ao indivíduo. Uma pessoa alfabetizada possui a habilidade de construir bases intelectuais para a aquisição de conceitos científicos através do seu desenvolvimento crítico.
Na sociedade letrada em que vivemos a leitura e a escrita são importantes meios de comunicação e conhecimento, e um indivíduo alfabetizado tem a capacidade de ter autonomia e posicionamento interpretativo próprio, mas, uma pessoa analfabeta fica aquém de tudo isso.
Uma criança que recebe as devidas instruções para ser alfabetizada forma ao decorrer do tempo e da aprendizagem conceitos científicos e desenvolve a sua mentalidade, mas, sem o suprimento alfabético o acesso ao ambiente acadêmico é quase impossível. Pessoas que sabem ler e escrever tem a capacidade de objetivar o seu pensamento científico, sendo assim construtores do seu próprio pensamento nos variados contextos.
O analfabetismo no Brasil é uma questão histórica, a incidência de pessoas que não sabem ler e escrever ainda é grande. No censo demográfico feito em 2009 pelo IBGE, foi constatado que cerca de 14.104,984 milhões de pessoas com 15 anos de idade ou mais não sabem ler nem escrever, tendo sua grande parte concentrada na região Nordeste. Estando atento ao quadro definido, podemos conferir que os índices mais preocupantes se encontram na região Nordeste. Vale também citar aqui a questão do analfabetismo funcional e seus grandes índices o qual não irei abordar nessa reflexão.
O analfabetismo traz consigo uma série de males para as pessoas. Muitos dos analfabetos passam todo tipo de constrangimento ao saírem de casa, sendo limitados em inúmeras coisas, desde ações pequenas como as mais importantes para sua vida social, pois pode comprometer sua vida