Reflexão sobre a psicologia educacional
A subjetividade do ser humano corresponde ao seu interior: sentimentos, ideias, emoções e pensamentos.
O texto nos apresenta histórias de vida de crianças que reprovaram a 1ª série nos anos 80. Pesquisadoras visitavam essas crianças a fim de saber o motivo que as levavam ao fracasso, já que a escola sempre colocava no ambiente familiar a culpa.
Tão persuasiva era a ideia passada pela a escola que as próprias famílias a interiorizava, usando os mesmos adjetivos e nomes técnicas que a escola usava para qualificar os problemas das crianças.
Após a repetência os alunos eram submetidos a testes psicomotores que comprovavam esses problemas e aliviam as professoras e a escola, já que suas suspeitas eram confirmadas.
Testes esses que realmente não levava em conta a subjetividade dessas crianças, pois não analisava a carga experiencial cultural e familiar. Portanto eram falhos já que “comprovavam” que crianças que confeccionavam seus próprios brinquedos, subiam em lajes, cuidavam das tarefas domésticas com maestria, possuíam problemas de ordem psicomotores. Essas crianças tinham consciência da injustiça que sofriam na escola estas acreditavam que na escola poderiam expor sua subjetividade, pois em suas casas, desde muito cedo assumiam responsabilidades de adulto e conviviam com problemas que não eram seus. Mas infelizmente eram constantemente podadas, pois tinham que se adaptar aos modelos classificados como bons.
Essas crianças possuíam uma maturidade e experiência de vida como poucas, pois diante das dificuldades não deixavam de brincar e sonhar como crianças que eram o que levam a concluir que também poderiam aprender como qualquer outra criança apesar de sua vida pessoal.
No campo de estagio observado, nos deparamos com o mesmo discurso, há alunos diagnosticados com problemas psicológicos, de aprendizagem e familiares estes que professora os trata com superficialidade e assim mantem-se em uma situação confortável diante do fracasso escolar